sábado, 29 de março de 2014

E Mesmo Assim

O medo abre o chão
E eu me confundo na certeza
Eu sempre quis chegar aqui
Ou não
Oh não!

A cada passo um tropeço
E então uma queda
Eu sempre quis ser assim
Ou não
Oh não!

E mesmo abrindo os olhos eu não soube o que fazer
E mesmo achando estranho eu sempre quis pagar pra ver.

Um copo mata a sede
Mas não mata a sensação
De raiva, culpa e dor.
Dor?
Que dor?

O medo abre o chão
E eu me confundo na certeza.
E mesmo assim
Insisto em fazer, dizer...

E mesmo abrindo os olhos eu não soube o que fazer
E mesmo achando estranho eu sempre quis pagar pra ver.

Mas um dia esse mesmo sol vai parar de me cegar
E um dia esse mesmo sol me ajuda a enxergar...
Ou não, oh não!

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